quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vanessa da Mata



É botar o cd da Vanessa da Mata e me bate aquela melancolia.
Mas eu ainda gosto muito de ouvir, gosto do ritmo gostoso, das letras cheias de imagens, de cores, de sabores.  É a voz de uma mulher forte, mas carinhosa. Achei interessante o que ela disse:

"Atraio homens mais tímidos e sensíveis porque sou mais expansiva e aparentemente mais forte, apesar da voz delicada. Isso sempre foi difícil porque ou eles ficavam ainda mais dependentes ou se sentiam ameaçados"
Pois é. Mas vamos ao que interessa. Vanessa nasceu em 76, no Mato Grosso, numa cidadezinha de 8 mil habitantes. Ainda criança, ouvia os vinis de sua Vó Sinhá, cantando e dançando em volta do ventilador ligado. Também ouvia uma porção de discos que seu tio trazia de viagens da Amazônia. Mas com relação à música ao vivo, suas primeiras experiências foram com os passarinhos cantando nas árvores. Chegava até a atrapalhar a caçada dos irmãos para salvar os bichos das estilingadas.



Jogava basquete na escola, e nunca foi uma aluna muito aplicada. Aos 14 foi sozinha pra Uberlândia prestar medicina. Foi aí que começou a fazer suas primeiras apresentações em bares.



Aos 17 foi pra São Paulo e se inscreveu numa competição de modelos numa grande agência, a Elite. Foi finalista, mas detestava toda aquela rotina de sessão de fotos, neura com peso e tensão constante. Largou tudo e nunca se arrependeu disso.



Cantava numa banda feminina de reggae chamada Shalla Ball, e aos 21 conhece Chico César, com quem compõe "a força que nunca seca", gravada por Maria Bethânia. A partir daí a história já não é nenhum mistério. O sucesso chega, graças a muito trabalho e a um imenso e inegável talento.



Ah, e o disco "Essa boneca tem manual" é sem dúvida o meu favorito.

http://www.vanessadamata.com.br/home/

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