domingo, 20 de novembro de 2011

Gal Costa


Pecado supremo: não conheço lá muita coisa sobre a Gal Costa. O post foi um pedido da Lívia Tiede, então lá vou eu pesquisar sobre a Gal. Vamos ver se viro fã.


Vamos começar pelo nome da baiana, né. Maria da Graça Costa Penna BurgosNasceu em 45, e era chamada pela mãe de Gracinha. Durante a gestação a mãe colocava discos de música clássica para que a menina nascesse com um bom gosto para música. Aos dez anos Gal conheceu as irmãs Sandra e Dedé Gadelha, que se tornaram suas grandes amigas. Nesta época ela costumava cantar em casa, com uma panela na cabeça pra ajudar no retorno. Na adolescência trabalhou como balconista na maior loja de discos de salvador, a Roni Discos. Era apaixonada total por música, e grande admiradora de João Gilberto e Tom Jobim.


Aos 18 anos Dedé apresentou seu namorado Caetano Veloso a Gal, e aí se iniciou uma grande amizade que dura até hoje.


Anos depois, em 1964, Gal, junto com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e Maria Bethânia, estrelou o espetáculo ‘Nós, por exemplo’ no teatro Vila Velha, em Salvador. Neste mesmo ano, com a mesma galera, participa do ‘Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova’.

Neste vídeo, além da linda música, um depoimento apaixonado de Tom Zé

Em 64 se muda pra casa de uma prima no Rio de Janeiro. Sua primeira gravação em disco rolou no primeiro disco da Bethânia, de 1965, com a música Sol Negro, escrita pelo Caetano. Participou do festival da canção em 1966, e em 67 lançou seu primeiro disco, em parceria com Caetano Veloso, Domingo.


Em 1968 participou do disco Tropicália ou Panis et Circenses, ao lado da sua gangue de amigos inseparáveis. 



No ano seguinte lançou um disco solo que leva seu nome na capa.


Seguiu gravando músicas compostas por nomes como Torquato Neto, Roberto & Erasmo Carlos, Jorge Benjor, Geraldo Pereira, Jards Macalé, Luiz Melodia, Adoniran Barbosa, Dorival Caymmi e por aí vai.
Em 1976, junto com Gil, Caetano e Bethânia, participa do show Doces Bárbaros, que geraria o disco homônimo lançado em seguida. Na época a crítica malhou demais, mas hoje é considerado uma obra prima genial.



A partir daí Gal Costa lança sucesso atrás de sucesso, fazendo shows elogiadíssimos e aparecendo em especiais para a tevê. Em 1994 lançou o disco O Sorriso do Gato de Alice, que gerou um show dirigido por Gerald Thomas, que tinha como proposta fugir do óbvio e daquilo que o público esperaria dela. Com pegada intimista, descalça e vestindo roupas opacas. Quando ia cantar a música Brasil, do Cazuza, Gal abria a blusa e cantava com os seios à mostra. O público carioca ficou chocado e a reação foi bastante hostil. Mas essa atitude mostrava o quanto seu público havia mudado, que antes era composto por hippies cabeludos, e agora era todo formado por gente conservadora. Palmas para a Gal! Quando o show foi pra São Paulo, a recepção foi bem melhor por parte do público, pro espetáculo que se tornou o mais polêmico de sua carreira.  



Em 2007, Gal adotou um menino, Gabriel, e se retirou da vida pública para se dedicar à maternidade. Ainda faz shows, mas numa escala bem menor.


Pra quem quiser saber mais, encontrei esse blog que tem muitas fotos e uma descrição muito boa sobre a extensa carreira da Gal.
http://jeocaz.wordpress.com/tag/gal-costa/

Um comentário:

  1. Will a música "Sorte" sempre melhora meu dia e a Gal é uma forte lembrança da mina infância, das mulheres da família. Pergunta aí pro chef da casa!! " vc me dá sorte meu amor, vc me dá sorte na vida"

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