Nascida em fevereiro de 1980 em Teerã, Irã, a primogênita dos três filhos do cineasta Mohsen Makhmalbaf, Samira é uma das cineastas mais influentes da chamada nova onda do cinema iraniano.
Desde muito criança gostava de ver e discutir filmes com o pai, e aos sete anos interpretou um papel num filme do pai, O Ciclista. Largou a escola aos 14 anos para estudar cinema com o pai, curso que durou 5 anos. Nesse tempo, dirigiu duas produções em vídeo, e ao final do curso começou a dirigir o filme A Maçã.
O filme que conta a história de duas irmãs gêmeas de Teerã que foram criadas por 11 anos trancafiadas dentro de casa, tendo como único contato humano os pais. O filme foi convidado a ser apresentado em mais de 100 festivais internacionais, e Samira foi a cineasta mais jovem (18 anos) a participar da seleção oficial do Festival de Cannes.
Aos 20 anos ela vai pra Inglaterra, estudar psicologia e direito na universidade de Roehampton, mas nunca abandona o cinema. Em 2007, impedida de filmar no Irã (proibição que recai também sobre seu pai), Samira vai filmar no Afeganistão. Um atentado a bomba no meio do set mata um membro da equipe e fere mais seis. Mesmo assim Samira persiste na empreitada.
A seguir, uma ótima entrevista com a diretora, concedida ao programa Zoom, da Cultura:
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