Ela nasceu como Edith Giovanna Gassion em Belleville, um distrito cheio de imigrantes em Paris. Ela recebeu o nome de Édith em homenagem a uma enfermeira britânica da Primeira Guerra que foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães. Piaf, um nome coloquial francês para um tipo de pardal, foi um apelido dado a ela vinte anos depois.
Sua mãe trabalhava como cantora em um café e seu pai como acrobata de rua, tendo um passado no teatro. Os pais de Edith abandonaram-na cedo, e ela viveu por dezoito meses com sua desleixada avó materna, até que seu pai pegou-a de volta e levou-a para sua mãe. Esta trabalhava então em um bordel na Normandia. Lá, prostitutas tomaram conta da pequena Édith.
Em 1922, o pai de Piaf levou-a para viver em sua companhia, enquanto trabalhava em pequenos circos itinerantes. Em 1929, aos 14 anos, enquanto seu pai fazia performances acrobáticas nas ruas de toda França, Édith cantou pela primeira vez em público.
Com 15 anos, ela deixou seu pai e sair pra vida. Juntou-se à amiga Simone e as duas tornaram-se parceiras de rolê. Piaf estava com 16 anos quando se apaixonou por Louis Dupont, um entregador com quem teve sua única filha, aos 18, Marcelle, que morreu de meningite com 2 anos de idade. Como a mãe, Piaf encontrou dificuldade em cuidar da filha enquanto vivia de cantoria nas ruas, e deixava Marcelle para trás. Dupont criou a criança até sua morte.
Em 1935, Piaf foi descoberta cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa - um metro e quarenta e dois. Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se tornou sua marca registrada como roupa de apresentação.
Lançou seu primeiro disco em 1936, tornando-se um sucesso absoluto. Em 1940 estréia como atriz sua primeira peça de teatro, escrita especialmente pra ela por Jean Cocteau. Em 1941 estrela um filme de Georges Lacombe, Montmartre-sur Seine. Em 1945 escreve uma de suas primeiras canções, e também um de seus maiores sucessos, La Vie en Rose. Em 1947 vai pros Estados Unidos pra fazer shows - e um baita sucesso - e lá conhece seu grande amor, Marcel, um pugilista argelino. Mas como tragédia é o sobrenome de Edith, Marcel morre num acidente de avião em 1949. O golpe é fortíssimo e ela passa a se aplicar fortes doses de morfina.
A década seguinte é marcada por sucessos musicais, excessos de morfina e álcool e novos amores. 1958 sofre um acidente de carro, que deixa seu estado de saúde ainda pior do que já era. Nos anos 60 ela aluga uma mansão de 25 cômodos, na praia. Lá passa a dar festas para os amigos, esbanjando sem nenhum limite. Morreu então em outubro de 1963.
Tinha apenas 47 anos.
A década seguinte é marcada por sucessos musicais, excessos de morfina e álcool e novos amores. 1958 sofre um acidente de carro, que deixa seu estado de saúde ainda pior do que já era. Nos anos 60 ela aluga uma mansão de 25 cômodos, na praia. Lá passa a dar festas para os amigos, esbanjando sem nenhum limite. Morreu então em outubro de 1963.
Tinha apenas 47 anos.
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