Hoje a Bruna me enviou um poema visual da Lenora de Barros no meu facebook que me fascinou e originou este post. E talvez esse seja um primeiro dado importante sobre a obra desta poeta-barra-artista- plástica, ou poeta visual: sua obra atrai e gera uma curiosidade irreprimível. Fui totalmente incapaz de não buscar mais de seus trabalhos no Google. Enfim, se está interessado em saber mais, essa entrevista concedida ao Entrelinhas, da Cultura, é bem útil:
Nascida em São Paulo em 1953, Lenora se formou em lingüística pela USP. Expôs em 1980 na décima sétima Bienal de São Paulo, apresentando pela primeira vez seu trabalho em vídeo-texto. Em 83 publicou seu primeiro livro, Onde se Vê. Passou uns dois anos na Itália durante o governo Collor, e quando voltou colaborou com o Jornal da Tarde, produzindo uma coluna de textos poéticos. Trabalhou também na Folha de S. Paulo como editora de fotografia, e na revista Placar como diretora de arte. Em 1998 participou da vigésima nona Bienal de Sampa, ao lado de Arnaldo Antunes e Walter Silveira.
Ok, acho que já falei demais.
No país da língua grande, dai carne a quem quer carne, 2006
fotografia - 85 x 107 - ed: 3
Homenagem a George Seagal, 1984-2006
vídeo performance - 3'50'' - ed: 5 [imagens still]
Poema, 1978
série de seis fotografias - 20 x 25,50 cm (cada)
Contra Mão, 1994
fotografia - 40 x 60 cm
Mim quer sair de si, 1994
fotografia - 82 x 60 - ed: 5
Silêncio e Calaboca, 1990-2006
foto-performance e vídeo - 100 x 78 cm cada - fotos: Ruy Teixeira
Xôdor
impressão jato de tinta pigmentada sobre papel de algodão - 90 x 126 cm
Dividir Ideias, Multiplicar Imagens, 2001
bolas de ping-pong impressas, caixas de plástico e suporte de aço - 37 x 76 x 54 cm
Em forma de família,1995
Dado interessante. Em 2002, na exposição Procura-se, no Centro Universitário Maria Antônia, alguns dos trabalhos de Lenora de Barros foram pixados, e a autoria da ação foi assumida pelo grupo arteatack. O vídeo a seguir foi feito como resposta:
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