A Lívia já tinha me falado dela, sobre aquela foto que ela fez de si mesma logo após ter sido agredida pelo seu companheiro. Mas a motivação deste post surgiu da proibição de algumas fotos [o que resultou no veto da exposição inteira] por parte da Oi Futuro, que faria a exposição no Rio. Depois de muita pressão, a empresa resolveu transferir a mostra pro Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Menos mal.
Nan nasceu em 1953, em Washington. Começou a fotografar aos quinze, e aos vinte realiza sua primeira mostra solo, resultado de seu trabalho na comunidade gay e transexual da cidade de Boston. Graduou-se em artes e se mudou pra Nova York. Viveu uma vida intensa, regada a drogas e desregrada pelos amores. Já apanhou do namorado, sua irmã cometeu suicídio na linha do trem quando tinha 18 anos, e todos os seus amigos morreram de aids nos anos 80.
Hoje ela vive em Paris, e como ela mesmo diz, "Esse não é o melhor lugar para emoções. Não amo mais ninguém, sou eu e poucos amigos"
[meu trabalho]Não é sobre o underground nova-iorquino nem sobre viciados e prostitutas. É sobre relacionamentos entre homens e mulheres e por que são tão difíceis. Amor vem acompanhado de violência e dor, é sempre um embate entre a autonomia e a dependência.Este é o post com mais fotos de toda a história desse blog. Portanto, aproveitem.
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