terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lola Aronovich


Ela é a blogueira feminista mais lida do Brasil. Seu Escreva Lola, Escreva, está no ar desde 2008, com atualizações quase sempre diárias, e sempre sobre feminismo. Sempre dou um pulinho lá pra conferir suas opiniões, que, mesmo que nem sempre batem com a minha, ao menos merecem ser discutidas. Não acho que exista muito a se falar sobre sua vida pessoal, o que me interessa aqui é prestar uma homenagem a essa que é figura incontornável do feminismo virtual.


Nascida na Argentina em 1967, Lola Aronovich foi criada no Brasil, morando no Rio, São Paulo e Joinville. Fez metade do curso de publicidade quando era jovem e trabalhou 7 anos na área. Trinta anos depois disso voltou à faculdade pra fazer graduação em pedagogia e mestrado em literatura inglesa. Fez um ano de doutorado em Detroit e, voltando ao Brasil, foi morar em Fortaleza, onde leciona na universidade do Ceará.


Em janeiro de 2008 ela abriu o blog Escreva Lola, Escreva. Sobre ele, escreveu

Sou militante virtual. O meu blog é o maior blog feminista do brasil, pelo menos em número de visitas. Tenho leitores muito jovens, 73 por cento dos meus leitores tem menos de 30 anos, até uma meninas com menos de 12 anos. Fiquei até assustada, pela responsabilidade [risos]. Pra muita gente o primeiro contato com o feminismo é através do meu blog, gente que nunca tinha pensado ou se assumido feminista, tanto homens quanto mulheres. É uma responsabilidade grande.

Faço então duas recomendações. Uma é o próprio blog da Lola: http://escrevalolaescreva.blogspot.com/

E a outra é a entrevista dada à revista TPM, de onde tirei as informações para essa mini bio: http://revistatpm.uol.com.br/entrevistas/lola-aronovich.html

Corinne Day


Vamos abrir o dia hoje com uma fotógrafa que se inspirou bastante na Nan Goldin, abdicando dos efeitos de luz e buscando uma ambientação mais doméstica: Corinne Day.


Nascida em 1962, Corine é uma americana que cresceu com o irmão mais novo e os avós. Aos 16 anos foi trabalhar num banco, e no ano seguinte fazia viagens a serviço do correio internacional. Foi então que começou a fazer uns trabalhos como modelo. Em 1985, aos 23 anos, conheceu Mark Szaszy numa viagem de trem em Tóquio. Ele também era modelo, mas também tinha um grande interesse em cinema e fotografia. Ela a ensinou a usar uma câmera, e dois anos depois eles foram pra Milão, onde, além da parceria amorosa, iniciou-se uma parceria profissional.


Seu primeiro grande trabalho de destaque foi um editorial de moda publicado na revista The Face em 1990, com uma jovem Kate Moss, aos 15 anos.










A partir disso foram vários trabalhos de moda, e uns outros tantos de cunho mais pessoal. As fotos que vou colocar a seguir segue suas fotos feitas pra exposição, já que as pra revista tem uma pegada mais domesticada. Mas pra quem quiser conferir as outras, é só entrar no site dela, tem tudo lá.



































Em 2000 lançou um livro autobiográfico intitulado Diário. Em 2002 foi produzido um documentário chamado Corinne Day: Diary, que infelizmente não encontrei pra baixar. Diagnosticada com tumor cerebral em 2009, morreu em 2010, aos 48 anos.