sábado, 12 de janeiro de 2013

Lola Álvarez Bravo


Nascida Dolores Martinez de Anda. Ela se mudou para a Cidade do México ainda criança, depois que sua mãe deixou a família em circunstâncias misteriosas. Seu pai morreu quando ela era adolescente, e ela foi então enviada para viver com a família de seu meio-irmão, que vivem nas proximidades da Cidade do México. Foi aqui que ela conheceu o jovem Manuel Alvarez Bravo, um vizinho. Eles se casaram em 1925 e se mudou para Oaxaca, onde Manuel era contador para o governo federal. Lola ficou grávida, mas antes que ela deu à luz, eles voltaram para a Cidade do México.


Manuel tinha aprendido a fotografar ainda adolescente e iniviou Lola no ofício. Também ensinou-a a desenvolver filme e fazer impressões na câmara escura. Como ele foi seguindo uma carreira profissional na fotografia, ela tornou-se sua assistente, embora também cultivasse o desejo de se tornar fotógrafa. Eles se separaram em 1934.


Trabalhou em arquivos do governo, mas também continuou a experimentar com a fotografia e em 1936 recebeu sua primeira comissão de verdade para fotografar o coro colonial de uma antiga igreja. Ela também trabalhou na fotografia comercial, incluindo a publicidade e moda. Ela foi a diretora de fotografia do Instituto Nacional de Belas Artes e abriu uma galeria de arte em 1951, sendo a primeira pessoa a expor a obra de Frida Kahlo na Cidade do México. Ela também ensinou fotografia na Academia de San Carlos, na Cidade do México.


Inspirado por fotógrafos como Edward Weston, Tina Modotti, Alvarez Bravo estabeleceu a sua própria carreira independente. Por 50 anos ela fotografou uma grande variedade de assuntos, fazendo imagens documentais da vida cotidiana nas aldeias do México e ruas da cidade e retratos de grandes líderes de vários países. Ela também experimentou com fotomontagem.

Aqui no site do Center of Creative Photography é possível ver 177 fotos de Lola. Imperdível.

























3 comentários:

  1. Tinham me passado esse blog faz tempo, na primeira eu segui, hoje vendo ele na lista do blogger não pude evitar de pensar:
    Qual é a do nome do seu blog?
    O que faz um mulher honrar o rolê? Que rolê é esse?
    Você não percebe o nível do machismo que é um homem fazer um blog sobre mulheres que - pela visão dele - honram um suposto "rolê"?
    Tenho vontade de vomitar com esse tipo de machismo culto, envolto em um também suposto apoio às mulheres, que continua reproduzindo os mesmos valores de sempre e, principalmente, baseado no veridito de um homem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Excluir
    2. Eu não sei se consegui entender o seu ponto, mas será que você não está simplesmente confundindo as palavras? Rolê pode significar passeio e daí o blog seria sobre mulheres com quem o Bill saíria, o que de fato seria meio machista, mas não me parece fazer muito sentido. Acho que a ideia aqui é entender rolê como papel ou propósito, e daí o titulo seria simplesmente uma outra forma de dizer: Mulheres inspiradoras...

      Eu não leio o blog sempre, mas pelo que acompanho, o critério não é beleza ou sexualidade (Tá certo, tem um monte de postagem de atriz e modelos que são bonitas e ganham a vida mostrando a feminilidade construída pela mídia, que muitas vezes mostra a mulher como ser submisso - vide qualquer propaganda de qualquer revista - mas escrever sobre essas mulheres torna o blog machista? Se sim, então falar sobre a Dilma, Lélia Gonzalez ou Frida não teria o efeito contrário?)

      Mas vai ver eu não entendi bem o que você quis defender... mas se quiser, se explique melhor. Se eu acabo sendo machista lendo esse blog, me ajuda a entender como não ser. Sério.

      (E por favor não me interprete mal! Eu tenho uma grande simpatia por você e só estou respondendo esse comentário porque o seu comentário me pareceu um teco exagero e até certo ponto confuso).

      Excluir